quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A desfolhada no Solar do Castanheiro

O Solar do Castanheiro organizou uma desfolhada para relembrar a actividade agrícola que alguns residentes já desempenharam na perfeição.

Na desfolhada retira-se a espiga ou maçaroca do milho. É um trabalho duro e difícil, executado no final da época de colheitas, ficando as arcas cheias com a reserva alimentar para o inverno que se aproxima, e por isso era realizada como de uma festa se tratasse.

O cultivo do milho é uma tradição na Bidoeira. Ainda hoje se podem observar os campos cultivados com extensos milheirais.

A sementeira é feita nos princípios de Maio, em Junho é sachado para tirar as ervas daninhas e em Julho começam as regas.

Quando o milho cresce, é-lhe cortada a bandeira que é um óptimo alimento para o gado.

Nos fins de Setembro, princípios de Outubro cortam-se as canas do milho, que antigamente eram transportadas para a eira no carro de bois. Na eira faz-se a desfolhada. À medida que se desfolha, vão-se amontoando as espigas em cestos de verga que, depois de cheios, são despejados na eira. Os jovens participavam entusiasmados nas desfolhadas, sempre na esperança de encontrar milho-rei ou rainha, (espiga vermelha) para poderem dar um beijo ou um abraço à namorada.

Antigamente a desfolhada ou escamisada terminava com uma festa e com a merenda ao som das concertinas e de um baile que durava até largas horas da noite.

sábado, 18 de setembro de 2010

A ginástica no Solar do Castanheiro

Sendo o envelhecimento um processo inevitável, inerente a todos os indivíduos, importa atenuar muitos dos seus efeitos adversos. Um dos factores que mais contribui para este processo e que pode levar mesmo à doença crónica, é o sedentarismo. A degeneração que se verifica, ao nível das capacidades dos vários sistemas fisiológicos, diminui a capacidade de desempenho das actividades comuns do dia a dia. A actividade, seja ela de que tipo for, parece o melhor remédio para a velhice, surgindo assim a necessidade de oferecer à população idosa estímulos de natureza física, emocional, social e intelectual.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Passeio de Barco no Mondego - o Basófias


Na sexta-feira passada, dia 10 de Setembro de 2010, fizemos mais um passeio - desta feita à bela cidade dos estudantes - Coimbra. Convidámos os familiares e "metemos pés ao caminho".
Pensámos, desta vez, fazer uma viagem de barco  - o Basófias do Rio Mondego -  onde fomos vendo,confortavelmente instalados, vários monumentos de Coimbra.
Mais uma vez tivemos sorte com o tempo - estava um belíssimo dia de céu limpo e azul.
Para alguns utentes (D. Germana) foi a primeira vez que andaram de barco. Houve quem estivesse com receio de enjoar, receio esse que, quando se viram sentados no barco e se perceberam que não balançava nada, foi prontamente afastado. 
Foi uma viagem tão serena que nem se sentiam as "ondinhas" do rio.
Começámos por descer o rio Mondego em direcção à foz, passámos por baixo da Ponte de Santa Clara , vimos a Torre da Universidade, a estação de caminho de ferro da cidade, o antigo Hotel Astoria e a fachada do Banco de Portugal. Fomos até à Ponte do Açude junto ao Choupal e depois viramos em direcção à Nascente.
Passamos novamente por baixo da Ponte de Santa Clara sempre ao som de Fados Antigos de Coimbra, que alguns idosos reconheceram e trautearam (Sr. Benedito e Dra. Fernanda). Passámos junto às esplanadas do Parque Verde, onde depois iríamos lanchar. Admirámos a ponte pedonal Pedro e Inês, que liga as 2 margens. Observámos o Clube Náutico na outra margem. Na margem direita vimos o Pavilhão de Portugal com o seu telhado ondulante como a superfície do rio. Pudemos admirar a Ponte Rainha Santa ou Ponte Europa como alguns lhe chamam e prosseguimos até à Lapa dos Esteios onde virámos novamente em direcção ao ponto de embarque, com os estômago a recordar que era hora do lanchinho.
Fomos lanchar um bolinho, porque era dia de passeio e não de dieta, à esplanada do Parque Verde, à beira do Rio Mondego, vendo os patos e as "gaivotas" (daquelas de pedalar, não as aves ).
Chegámos ao  Solar do Castanheiro cansados mas de sorriso nos lábios por mais uma tarde bem passada.
O nosso agradecimento à tripulação do Barco e aos familiares e acompanhantes por toda a colaboração e boa disposição que demonstraram.
Até uma próxima!!